menu

Image Map

11/01/2016

Necronomicon existe?

           Qual a verdade e a mentira sobre este livro que todo mundo fala mais poucos viram.
 O inacreditável sobre esses livro é que muitos falam que conhecem alguém que o possuem e outros que o tem mais a verdade é bem mais simples que isso o livro necronomicon NÃO EXISTE. Vamos analisar o cara que seria o autor deste livro H.P.Lovecraft.

Havia um homem que falava que lovecraft recebia emanações psíquicas que partiam de forças obscuras para que ele compartilhasse a existência do livro com seus leitores. O texto defende que Lovecraft era uma espécie de médium capaz de captar trechos do Necronomicon verdadeiro, mesmo que jamais o tivesse lido. Agora vamos a verdade.
 Ele um médium por favor mãe me de paciência com esse povo que acredita em tudo, o real Lovecraft era na verdade ateu assumido ele defendia com unhas e dentes a teoria de que a ciência um dia explicaria tudo sobre manifestações sobrenaturais reduzindo assim a fé a um sistema inócuo de crendices. Você acha mesmo que um cara com esse tipo de pensamento e ideologia iria ter poderes psíquicos partindo de forças obscuras 
se você ainda acredita nisso parabéns é mais um dos que estão procurando esse livro ate hoje acreditando em historias da carochinha.

 Sim mais vamos a como isso começou!

 Lovecraft disse textualmente que o livro não passava de uma peça de ficção, algo que ele inventou para suas estórias. Mas mesmo assim, tem gente que não se convence. Quer acreditar que o Necronomicon existe, que Lovecraft era um ocultista, que ele dominava rituais de magia, que Cthulhu é uma referência ao demônio e blá, blá, blá...
Aqui vai um texto à respeito desse assunto, com aquela que pode ter sido a origem da lenda sobre a existência do verdadeiro Necronomicon.


 A coisa começou mais ou menos assim:

 No início dos anos 70, no auge da moda ocultista, dois monges ortodoxos teriam procurado o editor Harry Slater para oferecer a ele um manuscrito que seria a única cópia existente de um terrível livro de magia até então desconhecido. O nome do livro era Necronomicon.
 Os monges afirmavam ter conseguido o manuscrito após um roubo perpetrado à biblioteca de um Bispo Ortodoxo chamado Simon. Um roubo a uma valiosa coleção de livros de fato ocorreu em 1972(monges ladrões e incentivadores de ocultismo)mas embora muitos livros de valor tenham sido levados, o Necronomicon não era um deles. Slater afirmou ter comprado o manuscrito dos monges, mas jamais permitiu que o documento fosse examinado dizendo que seria algo extremamente perigoso. Essa preocupação, no entanto, não impediu que ele mandasse o texto para impressão e o publicasse como sendo um verdadeiro tratado de magia.
 Essa história meia boca está por trás da lenda do Necronomicon. Francamente, Lovecraft deve estar dando voltas em sua tumba.

Herman Slater foi uma figura proeminente entre os adeptos do neo-paganismo e wiccan nos anos 70. Ele era dono de uma livraria popular em Nova York, aWarlock Shop, que vendia todo tipo de bugiganga, quinquilharia e publicava literatura barata sobre o mundo oculto.
 Em 1975, a editora lançou a primeira edição de "Necronomicon: o Texto de Simon" (ou "The Simon Necronomicon" como ele ficou mais conhecido). O material era supostamente parte de um manuscrito muito antigo escrito em inglês arcaico.
 Segundo boatos, o livro teve uma tiragem de 666 cópias, vendidas a 70 dólares o exemplar. Os livros se esgotaram e no ano seguinte uma segunda edição com 3.333 volumes foi para o mercado. Eventualmente, os direitos foram comprados pela Avon Press, que imprimiu o livro em formato pocket book e o comercializou em massa ao custo de 5 dólares. Desde seu lançamento, o Simon Necronomicon jamais esteve fora de impressão e continua sendo vendido até hoje (vá lá conferir no Amazon, é verdade!)
 Slater sempre alegou que a misteriosa história do Necronomicon atraía o público. Ele alertava a todos que o conteúdo do livro não era para qualquer um, a não ser os iniciados nos mistérios arcanos. É claro, isso fazia parte do marketing para promover seu produto.
 Para começar, o verdadeiro autor de Necronomicon não é outra pessoa senão o próprio Slater. O livro é um tributo medíocre a Aleister Crowley com idéias chupadas de suas teorias e trechos inteiros copiados de livros sérios sobre mitos mesopotâmicos, acadianos e babilônicos

Infelizmente a coisa fez sucesso. Esse sucesso se deve em grande parte a campanha do próprio Slater, que verdade seja dita, sabia como se auto-promover. Na época do lançamento do Simon Necronomicon, ele foi a programas de rádio e apareceu na televisão. Alegou que estava sofrendo pressão por parte de grupos conservadores e religiosos que tentavam impedir o lançamento do livro. Nada poderia estar mais distante da verdade... ninguém tinha sequer ouvido falar de Slater ou do livro. Mas a campanha ruidosa conseguiu gerar atenção e despertar interesse da mídia e do público.
 Mas sobre o que é o Simon Necronomicon? A introdução diz que ele foi escrito por uma figura identificada apenas como "o árabe louco". O livro é um tipo de testemunho, relatando as viagens desse personagem e suas experiências com os chamados Deuses Ancestrais que "aguardam mortos, mas sonhando"(!). Ele identifica entidades como Kutulu (!!) e Humwawa que seriam poderosos demônios sumérios (!!!). O livro ensina magias, rituais e símbolos de proteção e invocação para esses deuses, convenientemente adaptando rituais enoquianos.

 O pior é que os argumentos não se sustentam. Dizem que Lovecraft tinha conhecimento de ocultismo por citar personalidades como John Dee (que realmente existiu) em seus contos. Mas o que isso prova? Qualquer um pode incluir uma figura histórica em sua ficção para torná-la mais autêntica... de fato, autores de ficção fazem isso diariamente.
 Há rumores que Lovecraft conheceu Alesteir Crowley pois o mencionava em algumas cartas. Enquecem porém que nos anos 20, Crowley era uma figura pública que aparecia nos jornais e revistas, inclusive nas revistas que Lovecraft lia em busca de inspiração. Em contrapartida, não há nada na biografia de Crowley que cite o nome de Lovecraft, o que faz muito sentido, já que sua obra só passou a ser relevante anos após a sua morte.
Mas aqueles que querem à todo custo fazer de Lovecraft um ocultista não desistem facilmente. Um dos argumentos mais comuns afirma que o Necronomicon é um livro real, um tomo de magia verdadeiro e que, portanto, se Lovecraft sabia de sua existência, sem dúvida o havia lido.
 Alguns afirmam que o Necronomicon existe porque ele cita corretamente trechos da mitologia babilônica. Ora, se é assim podemos considerar que a Mulher Maravilha existe, simplesmente porque suas estórias envolvem personagens da mitologia grega?
 O Necronomicon é algo de que Lovecraft se orgulhava de ter criado. Era perfeito para o tipo de estória na qual ele se especializou. Uma obra misteriosa, ao mesmo tempo profana e perigosa, cujo conhecimento trazia a ruína e a loucura.
 Lovecraft não se cansava em dizer que o Necronomicon não existia. Em 1933 ele escreveu para seu colega Robert Bloch:


"Por falar nisso, não existe tal coisa como o Necronomicon ou o árabe louco Abdul Alhazred. O livro é algo que saiu da minha imaginação e que parecia, modéstia à parte, bom demais para não ser usado repetidas vezes"

 Em janeiro de 1934 ele foi mais longe ao contar a uma leitora o seguinte:

"Sobre o Necronomicon - devo confessar que esse abominável volume é meramente fruto da minha imaginação! Inventar livros tão horríveis é uma espécie de passatempo entre os autores da ficção fantástica... muitos dos escritores que contribuem com a Weird Tales inventaram seus próprio títulos. É divertido perceber como outros escritores usam personagens e livros imaginários em suas próprias estórias. É por isso que Clark Ashton Smith fala sobre o Necronomicon, enquanto eu me refiro ao Livro de Eibon, uma criação dele. Esta troca de idéias ajuda a construir um histórico pseudo-convincente, uma mitologia negra, lendária e realista - embora, é claro, nenhum de nós deseja enganar os leitores afirmando ser remotamente verídica".
 Mas apesar de negar veementemente a existência do Necronomicon, as pessoas ainda pareciam duvidar. Parece inerente aos fãs desejar algo mais - pergunte aos fãs do Código Da Vinci. Mesmo quando Lovecraft ainda era vivo, fãs enviavam cartas à Weird Tales perguntando se o livro realmente existia. Lovecraft educadamente respondia que a obra não passava de ficção. Em Julho de 1933, ele comentou com Robert Bloch:

"Esse mês o Necronomicon foi citado em três oportunidades o que me trouxe uma série de questionamentos por parte de leitores à respeito de sua existência e como tal livro poderia ser obtido. Em cada caso eu confessei que o livro não passa de uma fraude fictícia".

 O interesse no Necronomicon era tão grande que o editor da Weird Tales, Farnsworth Wright,chegou a sugerir que o autor explorasse o interesse e escrevesse o tal livro de uma vez por todas.

 Em tom de brincadeira Lovecraft comentou com Robert E. Howard em Maio de 1932:

"... quanto a escrever o Necronomicon, quisera ter a energia e genialidade para fazê-lo! Daria muito trabalho relacionar todos os temas que eu atribui a esse livro. Eu poderia, no entanto, escrever uma edição censurada do Necronomicon - contendo apenas as partes que seriam razoavelmente seguras para a humanidade conhecer! O velho Abdul enfim seria imortalizado!"


 Há muitas outras cartas escritas por Lovecraft demonstrando que o Necronomicon jamais existiu. De fato, ele parecia se divertir com as insinuações que o livro era algo verdadeiro, mas sempre deixava claro que não era esse o caso.
 Quando Lovecraft morreu na obscuridade em 1937, seus colegas mantiveram vivas suas criações. O Necronomicon continuou sendo utilizado em contos e estórias curtas de outros escritores e à medida que a obra de Lovecraft foi sendo lentamente redescoberta por toda uma geração de leitores: o árabe louco, Cthulhu e o Livro dos Mortos começaram a chamar a atenção.

Não demorou para alguém esperto explorar essas idéias fora do contexto original de literatura e apresentar como algo real. Uma pena que isso tenha sido feito de maneira tão simplista.
 Eu me pergunto o que Lovecraft diria se algum viajante do tempo lhe revelasse que no futuro o Necronomicon não apenas seria escrito, mas vendido como um verdadeiro livro de magia.
 É provável que ele não acreditasse... se Lovecraft teve fé em alguma coisa na sua vida, era num futuro mais racional, menos supersticioso para a humanidade. Francamente, posso supor que ele ficaria um tanto decepcionado, provavelmente perderia um pouco de sanidade.

 E para finalizar Abdul Al Hazhed foi um personagem criado por Lovecraft quando brincava, dizia ser um aventureiro árabe, estilo Simbad. Ele se vestia como hazhed quando criança colocava um turbante pintava um bigode para ler 1001 noites.
 Gente acreditem o necronomicon não e nada mais que um livro de ficção usado para ganhar dinheiro e fama ai você vem para mim e pergunta Ha mais tem muitas partes que são verdadeiras, explica isso?
 Simples quantos filmes livros desenhos animados são escritos com base em crenças e nos deuses antigos quer um exemplo "Supernatural" tem mais de onde esse surgiu. Mais cada um tem o direito de acreditar no que quiser só saibam que vocês são bruxos de verdade e um erro nosso pode ferir muitos ou nos ferir tomem cuidado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"As falhas dos homens eternizam-se no bronze, as suas virtudes escrevemos na água".